segunda-feira, 28 de março de 2011 | 2 comentários | By: Diego Bertolli de Menezes

Tamboréu

Tamboréu


História

 Apesar de ter sido introduzido no Brasil pela cidade de Santos e ser jogado por muitos na Baixada Santista, em São Paulo, no ABC e no Interior (Campinas e Valinhos), a modalidade é uma derivação do chamado “Tamburello”, esporte praticado na Itália. Foram justamente dois italianos, conhecidos na época por Donatellis, que trouxeram a novidade para terras santistas, em 1936. A improvisação foi a peça-chave no nascimento deste esporte.
Isso porque a versão italiana era jogada em quadras de saibro, mas os dois estrangeiros não encontraram local adequado para praticar em Santos, recorrendo à praia.


Dimensões da quadra e rede

As dimensões oficiais da quadra são 34m de comprimento x 10m de largura em formato retangular. Sendo que a quadra é dividida em 2 metades de 17m x 10m por uma rede que tem de 80 a 1m de altura do chão.



Tamboréu e a bola

O tamboréu é instrumento composto de um aro e tampa de qualquer material, com diâmetro máximo de 26 centímetros e a bola é a mesma utilizada no tênis de quadra.


 Dinâmica de jogo

O Tamboréu é esporte jogado por atletas colocados em posições opostas em cada metade da quadra, que é dividida por uma rede. Sendo que o objetivo de cada jogador é enviar a bola ao campo adversário, por acima da rede, sem que este possa devolvê-la .

Onde começar a praticar o Tamboréu?

Alguns clubes e pontos específicos para a prática de Tamboréu:

Santos
Escolinha de Tamboréu (uma parceria da prefeitura municipal com a ANT).
-Na praia em frente ao posto 2 – situado entre os canais 1 e 2 – todas as terças e quintas, das 8h às 10h. Basta dirigir-se ao local e procurar os professores Vivaldo ou Molinari. As aulas na escolinha são gratuitas.
-Na praia, em frente à av. Oswaldo Cochrane e em frente ao restaurante Vista ao Mar.
-Na praia, em frente à av. Presidente Wilson. Em frente à av. Conselheiro Nébias.

São Paulo, ABC e interior

Procurar a Federação Paulista de Tamboréu, no Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro (rua Abílio Soares, 1.300, Paraíso) ou diretamente os clubes: Ipê Clube, Associação Atlética Banco do Brasil, Clube Esportivo da Penha, Esporte Clube Corinthians, Clube Atlético de Aramaçan e o
Arujá Country Clube. É necessário se associar.

Tamboréu: esporte de fazer amigos

Com 74 anos de existência, o tamboréu é democrático: pode ser praticado por ambos os sexos e pessoas de todas as idades e físicos. Mas o que faz com que ele sobreviva em meio a tantos outros esportes e opções mais modernas de lazer? A resposta é unânime para qualquer tamborelista: a paixão que a prática envolve e a amizade que são estabelecidas no jogo.


Tamboréu no âmbito escolar

Após muita pesquisa na internet, encontrei uma matéria publicada no jornal Metro do dia 01 de fevereiro de 2011, que caiu como uma luva para esta parte da minha matéria sobre este esporte. Vou colocar um trecho dessa matéria para que todos os professores “acomodados” reflitam.

 Poucas pessoas sabem, mas Santos é a cidade que deu origem à prática do tamboréu. Agora em 2011, o esporte nascido na cidade, representado pela ANT (Associação Nacional de Tamboréu), está agindo para levar a modalidade às escolas municipais, estaduais e particulares e também para perder o estigma de “esporte de velho”.
Um exemplo de que essa  iniciativa pode dar certo, acontece no colégio Marza, em Santos. Há cerca de três anos, o professor de educação física José Tadeu Moraes Ferreira, de 52 anos, resolveu oferecer uma alternativa aos alunos que não fosse o futebol. “Pratiquei a modalidade por muitos anos, mas apenas por lazer. Durante o recreio, os alunos jogavam apenas futebol. Um dia resolvi montar uma rede de vôlei em outra quadra e comecei a bater tamboréu e isso despertou o interesse”. A ideia do professor Tadeu funcionou e logo havia uma nova mania no colégio. Ambos os recreios de 15 minutos tinham filas de 30, 40 alunos para jogar tamboréu.
 A partir daí, o professor procurou a ANT e obteve mais informações sobre o esporte, suas regras e fundamentos. “Tenho alunos de 11 a 14 anos que conquistaram boas colocações em campeonatos organizados pela ANT, como a Copa Terracom e a Fisk nas categorias sub 12 e sub 14 em ambos os sexos. E esses jovens são o futuro do tamboréu.”
 De acordo com o presidente da ANT, Paul Simons, os objetivos em 2011 serão focados na popularização do esporte e no envolvimento familiar. “Queremos popularizar o tamboréu implantando-o nas escolas municipais, estaduais e até particulares da Baixada Santista. Além disso, vamos para mudar o estigma que cerca o tamboréu como esporte de velho. Na verdade é um esporte familiar, no qual a amizade é o principal.”


Documentário
Apesar de ser um esporte brasileiro, falta informações sobre o esporte e vendo essa falha a UNIMONTE  junto com seus parceiro produziram um documentário sobre a modalidade a fim de resgatar e divulgar o esporte.



Sites de Apoio
segunda-feira, 7 de março de 2011 | 0 comentários | By: Diego Bertolli de Menezes

Goalball


 História – no mundo
O goalball foi inventado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorenzen e pelo alemão Sepp Reindle no sentido de ajudar à reabilitação dos veteranos de guerra cegos. O jogo foi apresentado ao mundo nas Paraolimpíadas de 1976, em Toronto (Canadá), e os primeiros campeonatos mundiais se celebraram na Áustria, em 1978. Desde então, a popularização desse esporte vem aumentando até o ponto de que agora se joga em todas as regiões que pertencem à Federação Internacional de Esportes para Cegos (I.B.S.A.).

História – no Brasil
O esporte chegou ao Brasil através do professor Steven Dubner no Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI), de São Paulo, em 1985. Foi implantado como modalidade oficial da ABDC pelo professor Mario Sergio Fontes, que levou o goalball inicialmente para a Associação dos Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR), em 1986 e, no ano seguinte realizou o primeiro Campeonato Brasileiro, na cidade de Uberlândia (MG).
Hoje, 46 equipes masculinas e 43 femininas, filiadas à Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC), praticam essa modalidade.
As primeiras conquistas internacionais do Brasil foram a medalha de prata da equipe masculina no Pan-americano da Argentina, em 1995 e o bronze feminino no Pan de 2001, nos EUA. Mas o goalball brasileiro começou a ganhar expressão internacional a partir de 2003, quando a equipe feminina conquistou o segundo lugar no Mundial de Quebec, Canadá, e pela primeira vez se classificou para os Jogos Paraolímpicos (Atenas 2004). Nos IV Jogos Pan-americanos - São Paulo 2005, as meninas conquistaram a medalha de prata, vencendo potências como EUA e Canadá.

Dimensões da quadra e baliza
As dimensões oficiais da quadra são 18m de comprimento x 9m de largura em formato retangular. Toda a marcação da quadra no solo é feita em alto relevo (barbantes sob fita adesiva) para permitir a orientação tátil dos jogadores. As metas, balizas ou gols ficam sobre as linhas de fundo da quadra e medem 9m de largura x 1,30m de altura. Cada metade da quadra é dividida em três áreas de dimensões idênticas: área neutra, área de ataque (ou de lançamento) e área de defesa.


Bola
A circunferência da bola oficial de goalball assemelha-se muito à bola de basquetebol, mas o peso é maior. Pesa 1,250 kg e não possui enchimento (câmara de ar), fato que a mantém em maior contato com o solo. Ela é feita de uma borracha espessa, é oca e tem pequenos orifícios em sua superfície para potencializar o som produzido pelos guizos internos quando entra em contato com o solo ou quando é rolada.

Jogadores
Cada equipe é composta de três jogadores em quadra e até três reservas. São permitidas três substituições, não se contabilizando as substituições ocorridas no intervalo.

Tempo de Jogo
O jogo de Goalball tem duração de dois tempo de 10 minutos cada e um intervalo de 3 minutos entre eles.

Dinâmica do jogo
São três jogadores em cada equipe, que lançam a bola, rolando no piso da quadra, para tentar fazer o gol. A outra equipe tenta impedir o gol com os três jogadores deitando-se no piso para realizar a defesa da bola lançada pelo adversário e, assim, a disputa segue em duas etapas; vence o jogo a equipe que conseguir o maior número de gols. O silêncio dos praticantes e espectadores é extremamente importante para o bom andamento da partida. O controle e a aplicação das regras são assegurados por uma equipe de arbitragem, composta por dois árbitros principais, mesários e juízes de linhas.

Defesa
 Para a realização da defesa utilizamos de 3 fases que são de suma importância para que a defesa seja executada com grande qualidade.

 1) Atenção :  é o momento em que o jogador adota uma posição estática do corpo mais relaxada para executar a fase de reação. As posições de atenção variam de cada jogador, sendo apresentadas da seguinte maneira:

2) Reação: nessa fase temos dois tipos de técnicas que podem ser aplicadas para interceptar a trajetória da bola lançada pela equipe adversária, que são:

-Deslocamento fixo ou deslizamento fixo: o jogador inicia no mesmo lugar um movimento para baixo de encontro ao piso, buscando a fase de finalização

-Deslocamento lateral ou deslizamento lateral: o jogador desliza para o lado, no qual ele perceba a trajetória da bola, também partindo para a fase de finalização


3) Finalização: é a defesa propriamente dita. Esta é a fase mais importante do processo. É o momento em que o jogador, depois da fase de reação, encontra-se deitado lateralmente com os braços estendidos acima da cabeça, esta voltada para trás, pernas estendidas e o tronco inclinado um pouco à frente, formando uma barreira com o corpo no piso, impedindo o gol do adversário.


Ataque
 Para efetuar um ataque, existem diversos tipos de arremessos, aqui demonstraremos os mais utilizados, que são:

- Arremesso estático: o jogador realiza o lançamento da bola com o corpo parado.

- Arremesso em progressão: após um rápido deslocamento à frente (3 passos), o jogador realiza o lançamento da bola, iniciando o movimento da trave. Esta ação ofensiva é semelhante ao ato de lançar a bola no jogo de boliche.

- Arremesso por baixo das pernas: o jogador posiciona-se de costas para a equipe adversária, segura a bola com as mãos e realiza o lançamento com ou sem deslocamento por baixo das pernas.
       

- Arremesso com giro: o jogador segura a bola com uma das mãos, posiciona-se de frente para a equipe adversária e, após um deslocamento rápido, realiza um giro de 360° lançando a bola.

Goalball no âmbito escolar
Muitas escolas do Brasil estão fazendo com que seus alunos pratiquem esta modalidade esportiva, pois ela gera melhoras nas habilidades perceptivo-motoras, auxilia na inclusão de deficientes visuais as aulas de educação física escolar e assim acaba fazendo com que os alunos vivenciem como é ficar sem a visão por algum tempo, criando um respeito maior com quem tem essa deficiência.



Sites de Apoio